A despedida, desta grande cidade que é BANGUECOQUE…


14 De Outubro, chega ao fim a permanência nesta alucinante cidade do extremo oriente, onde é difícil descrever por palavras, pois assim como o seu nome original, a própria cidade é complexa e definitivamente única no mundo. Cidade com mil e uma atracções, destacar uma entre elas, é uma tarefa difícil, cidade que é famosa por ser agitadíssima após o pôr-do-sol. Uma metrópole gigante e cheia de maravilhosos contrastes, onde se misturam o oriente e o ocidente, ou antes vários orientes e vários ocidentes. Onde uma pessoa se perde no caos urbano e se reencontra, o seu transito caótico extremamente congestionado, e facilmente compreendemos o porque das pessoas utilizarem mascaras enquanto transitam pelas ruas, mas como disse é só uma primeira abordagem, depois de entrarmos no ambiente desta capital asiática, facilmente nos deixamos conquistar pelo seu estilo tão único de vida. Podemos até catalogar a cidade de ambígua, pois se por um lado temos a forte presença da religião Budista, liderada nada mais nada menos que pelo principal templo Budista do mundo, Templo do Buda Esmeralda (Wat Phra Keow), por outro lado onde se pode comprovar, como se mantém vivas as tradições de uma cidade que é definida por muitos, como a capital do sexo e do pecado, pela quantidade de locais dedicados a tais tradições. Mas a Tailândia não é só luxúria e perdição, também se pode conhecer locais como, “Floating Market” (mercado flutuante), pitoresco mercado que fica situado fora da cidade, cerca de 1 hora de carro, um mundo de dezenas de embarcações miúdas (um género de piroga) que baloiçam no meio de canais estreitos entre pequenas lojas em ambas as margens que vendem desde artesanato, roupa, os mais variados e conspícuos chapéus tradicionais, fruta e outros tipos de comida, uma espécie de Veneza Asiática onde tudo se regateia. E continuando na onda dos mercados, não poderia deixar de referenciar o famoso mercado “Chatuchak” onde tudo o que se pode imaginar, para venda se encontra aqui, os preços têm que ser regateados, por vezes consegue-se o produto por menos de metade do preço, que é pedido inicialmente. Estende-se por mais de 35 hectares e tem cerca de 9 000 vendedores, mais de 400 000 pessoas visitam este labirinto de mercadorias, em cada fim-de-semana, tornando-o o maior do mundo. Outro dos pontos de interesse desta maravilhosa cidade é as ruínas de “Aytthaya” cidade que foi capital do Sião, (Tailândia actual), por mais de 400 anos até cair nas mãos dos Birmaneses, representa uma época com características únicas na arte siamesa.
E claro que não podemos deixar de fazer referência ao seu caótico trânsito e,
é que embora as infra-estruturas rodoviárias estejam bem concebidas, parece que o parque automóvel cresce a cada dia que passa, e a melhor maneira para evitar este terrível mal é claro o famoso “tuk tuk” nome que recebe o característico táxi tailandês, que não é nada mais do que uma scooter, adaptada para levar 2 ou 3 passageiros, este veículo consegue não só furar as filas da cidade, mas também atingir velocidades que nos permitem chegar rapidamente a qualquer parte da cidade, claro que o seu preço como tudo em Banguecoque, tem de ser regateado…
Entre o formigueiro de orientais que concentram a atenção à nossa passagem, onde o seu olhar de curiosidade positiva e o seu sorriso de hospitalidade, e em cada dúvida cada informação solicitada, está sempre alguém pronto a expressar-se o melhor possível.
Uma cidade onde ficamos maravilhados com cada pormenor que observamos… uma das melhores cidades que visitamos… venha agora Singapura…

1 comentários:

Conceição disse...

Mais uma magnifica descrição por tudo o que passaram, realmente pelas fotos, e por tudo o que nos relata é magnifico. Singapura tambem é maravilhosa, voces e depois todos nós através das fotos e dos comentarios, tambem vamos adorar.Uma boa estadia cá vos esperamos. Hoje já tinha deixado a minha mensagem, aos nove meses de viagem, por isso agora deixo-vos um beijo para todos, um maior para o meu filho Mamuel Silva 1º grumete