A nossa homenagem a António Feio









António Feio nasceu a 6 de Dezembro de 1954 em Lourenço Marques.
Estreou-se no teatro a 6 de Maio de 1966. Fez Teatro, televisão, cinema, dobragens e encenação. Foi professor de teatro.
Marcou gerações e deixa saudades.
Descansa em Paz.

LARGADA DE YOKOHAMA-TÓQUIO


29 De Julho 2010
Eram 09:40 quando o som do apito do Mestre ecoa no navio, os militares ocupam os seus postos de faina geral. Está quase na hora da largada, ao som de uma banda militar Japonesa, que entre algumas músicas tocaram a “Marcha dos Marinheiros”, vão-se recolhendo as espias de amarração uma a uma permitindo que o navio se afaste lentamente. Mais um porto que fica para traz, Yokohama-Tokyo. Durante 5 dias aproveitou-se da melhor maneira a estadia nesta cidade Nipónica para conhecer os hábitos e costumes deste povo, algo diferente, onde se nota que é pouco expressivo que raramente manifesta as suas emoções, algo tímidos talvez. Inúmeros estudos têm sido feitos tentando compreender a personalidade deste povo, acentuadamente após a Segunda Guerra Mundial. Durante este período a bravura dos soldados japoneses, para quem era preferível a morte à rendição, a destruição de duas cidades japonesas, Hiroshima e Nagazaky no final da Segunda Guerra Mundial que matou milhares de Japoneses, talvez daí venha esta personalidade esta maneira de estar deste povo, que é muito correcto e muito educado. Também a grande barreira que é língua, que dificulta imenso a comunicação, pois ao abordar as pessoas na rua são poucas as que falam o inglês e quando o falam a prenuncia é um entrave. A nível tecnológico estão muito, muito a frente. Durante a estadia, a “Barca” permaneceu atracada em Yokohama a cerca de 35 minutos de comboio da grande capital Nipónica Tóquio onde se visitou vários pontos de interesse, sempre como meio de transporte o metro, o segundo mais completo do mundo depois de Paris. Também se aproveitou para visitar na localidade de Kamakura onde se encontram os característicos Templos Japoneses, que estamos habituados, a contemplar nos filmes dos Samurais. Em relação a sua gastronomia, imaginava que era um obstáculo, puro engano, pratos muito saudáveis e saborosas, com um inconveniente, os famosos pauzinhos (seu talheres) que de inicio provocaram alguma dificuldade. Em relação ao seu prato mais famoso “Sushi”, não me convenceu. No último dia da nossa estada, a guarnição da “Barca” foi presenteada com uma magnífica recepção a bordo do navio de Guerra “ Haruyuki”, onde se pôde degustar as magnificas iguarias tradicionais desta região.
Um dos motivos que nos trouxe a tão longínquas paragens é as comemorações dos 150 anos de assinatura do ” Tratado de Paz e Amizade e Comércio entre o Portugal e o Japão”. Após prolongada presença portuguesa, inicialmente no sul e centro do Japão (de 1543 a 1639), as relações diplomáticas entre os dois países foram formalmente estabelecidas pelo Tratado de Paz, Amizade e Comércio, assinado em 1860, pelo Rei D. Pedro V e o Imperador do Japão.

Algumas fotos da nossa estadia em Tóquio

Mergulho no Pacífico ...

Durante a tarde o navio esteve aberto a banhos, durante 2 horas a “Barca” ficou a pairar, a escada de portaló foi arriada e os militares começaram a saltar para a água azul e tépida (26º) deste magnífico oceano, mas ao mesmo tempo com uma sensação estranha sabendo que a profundidade era aproximadamente de 4600 metros, o que levou a alguns marujos a optar por beber serenamente umas “jolas” e olhar para os aventureiros que se encontravam na água.

Fotos da chegada a Tóquio

Aqui vos deixo algumas fotos desta nossa ultima tirada e da chegada ao Japão mais propriamente a Tóquio

TÓQUIO…


23 De Julho 2010

Ao fim de 19 dias, a navegar entre ondas e ondinhas, neste mar pacífico, estamos a poucas horas de atracar em mais um porto, desta vez uma cidade oriental, Tóquio.

Tóquio literalmente "capital do leste" (em japonês: Tōkyō), oficialmente Metrópole de Tóquio (em japonês: Tōkyō-to), é a capital e uma das 47 províncias do Japão. Situa-se em Honshu, a maior ilha do arquipélago. Tóquio possui 12 790 000 habitantes, cerca de 10% da população do país, e a Região Metropolitana de Tóquio possui mais de 37 milhões de habitantes, o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo. Tóquio é famosa pela Torre de Tóquio. Foi fundada em 1457, com o nome de Edo ou Yedo. Tornou-se a capital do Império em 1868 com a actual designação. Sofreu grande destruição duas vezes; uma em 1923, quando foi atingida por um terramoto; e outra em 1944 e 1945, quando bombardeios americanos destruíram grande parte da cidade, sendo que no total foi destruída 51% de sua área e mataram mais de 150 mil pessoas.
Embora Tóquio seja considerada uma das cidades mais importantes, movimentadas e densamente habitadas do mundo, ela não é, tecnicamente, uma cidade. Não há no Japão uma cidade chamada "Tóquio". Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole (em japonês: to?), e é constituída por 23 bairros (em japonês: ku?), 26 cidades primárias (em japonês: shi?), cinco cidades secundárias (em japonês: cho ou machi?) e oito vilas diferentes (em japonês: son ou mura?). Cada uma delas possui um governo que opera no nível regional. Também fazem parte de Tóquio pequenas ilhas no Oceano Pacífico, localizadas a mais de mil quilómetros sul, nos subtropicais. Tóquio é uma das 47 províncias do Japão.
Tóquio está localizada na margem noroeste da Baía de Tóquio. Limita-se com a província de Chiba a leste, Yamanashi a oeste, Kanagawa ao sul e Saitama ao norte. Fazem também parte de Tóquio ilhas que estão espalhadas no Oceano Pacífico. A mais distante delas está a dois mil quilómetros de da costa de Tóquio (Okinotorishima).
Tóquio é o centro da maior região metropolitana do mundo, conhecida como Região Metropolitana de Tóquio-Yokohama. Esta região metropolitana inclui as províncias japonesas de Chiba, Kanagawa e Saitama. Cerca de um quarto de toda a população do Japão vive na região metropolitana de Tóquio. A população desta é de 37 milhões de habitantes, e sua área urbanizada é de aproximadamente 5 200 km².
Na actualidade, Tóquio é um dos mais importantes centros urbanos do planeta. É um dos principais centros financeiros e a capital política do Japão. A cidade tem menos arranha-céus em comparação com outras cidades da sua magnitude, principalmente devido ao risco de terramotos. É por isso que a maior parte dos seus edifícios não tem mais de 10 andares. Tóquio é também tem o segundo sistema metropolitano mais complexo do mundo depois Paris.
Em relação a sua gastronomia, onde penso que vamos ter algumas dificuldades, os pratos representativos são soba (em japonês: soba?), o macarrão frio é considerados como os melhores em Tóquio, tempura (em japonês:....), Oden (em japonês: Oden), o prato surgiu por volta de 1850 preparado com os peixes de água doce capturados nos canais de irrigação ou na baía da cidade, e, claro, sushi (em japonês: sushi), desde que Tóquio era uma vila de pescadores, Edo era conhecida pela pressa de seus moradores, e no século XIX Yohei Hanaya criou uma forma fácil de fazer sushis.
O Chankonabe (em japonês: ) é o alimento comido por lutadores de sumo. Por causa do vínculo indissolúvel a cidade com esta arte marcial, o Chankonabe tornou-se um alimento popular, então há uma abundância de restaurantes especializados em Chankonabe.
Até lá, abraço.....

OS DIAS SUCEDEM-SE...


A bordo os dias sucedem-se tranquilamente, ao sabor da rotina diária, neste oceano imenso e calmo “Oceano Pacifico”, Oceano este que banha as costas orientais da Ásia e da Austrália e ocidentais da América. O Pacifico é o maior dos oceanos, representa 46% da área total das águas marítimas da terra. Abrange uma área de 165 250 000 km2 e a sua profundidade média é de 4200 m. Foi o ilustre, o grande navegador português Fernão Magalhães (é com muito orgulho que profiro estas palavras, foi português…) que lhe deu o nome devido a placidez que lhe correu a viagem em 1520/1521. Contudo este oceano nem sempre é pacífico, em 1933 foi registada a onda mais elevada que atingiu 34 metros durante um furacão.
Hoje sábado, dia 17 Julho, dia diferente de todos os outros, onde se alterou o fuso horário relacionado com a”Linha Internacional da Data”, assim sendo as 12:00 h de sábado passou a ser 12:00 h de domingo, deixa-se de estar no fuso Y (Yanque), -12 h e passa-se para o fuso M (Mike), +12 em relação ao fuso horário do meridiano de Greenwich Z (zulu), (avançamos 24 h no tempo), como em Portugal estamos na hora de verão fuso A (alfa), ficando com a diferença horária de +11 horas, esta alteração vem com cerca de uma semana de atraso, motivada pela gestão da vida a bordo. Durante a tarde o navio esteve aberto a banhos, durante 2 horas a “Barca” ficou a pairar a escada de portaló foi arriada e os militares começaram a saltar para a água azul e tépida (260) deste magnífico oceano, mas ao mesmo tempo com uma sensação estranha sabendo que a profundidade era aproximadamente de 4600 metros, o que levou a alguns marujos a optar por beber serenamente umas “jolas” e olhar para os aventureiros que se encontravam na água. Ao fim da tarde e para celebrar a passagem da “Linha Internacional da Data”, toda a guarnição se juntou no poço a fim de um jantar convívio, no final um brinde, a todos aqueles que estão nesta grande aventura “A Volta do Mundo”.
Orquestrados, pelo som do clarim do Mar FZ Calçoa pelas 07:00 (alvorada), que dá o mote para mais um dia, o sol já se vislumbra acima da linha do horizonte, dia 19 de Julho, dia no qual perfazemos precisamente 6 meses, que largamos do cais de Alcântara em Lisboa.

Ó MAR Ó MAR Ó MAR, PACÍFICO…


15 De Julho 2010
Quinta-feira, a bordo da Barca os dias sucedem-se tranquilamente ao sabor da rotina diária, 178º dia de missão, navegamos neste Oceano imenso de nome “Oceano Pacífico” como um dia Fernão Magalhães apelidou, rumamos a terras Nipónicas a cidade de Tóquio . Ao fim de dez dias, desde que zarpamos de Honalulu, onde já percorremos 2070 milhas (3833 km), de uma tirada de 3450 milhas (6389 km), navegamos ao rumo 270 a velocidade de 9.2 kn (à maquina) na posição 28o57’03’’ N e 165o34’07’’E.
Dias agradáveis, com muito calor, onde se aproveita para fazer alguns serviços nas secções, no Grande, onde se beneficia a escada de portaló de Estibordo, já se tinha beneficiado a escada de portaló de bombordo na tirada anterior, e de um modo geral prepara-se o navio para mais um porto onde é esperada uma afluência numerosa de muitos visitantes. Nesta tirada que de alguma maneira é grande (19 dias), onde se realiza mais um torneio de Futconvés “Torneio do Pacífico” no qual tem ocupado as tardes quentes com alguns “derbies” a mistura, com jogos bem durinhos para aquecer ainda mais o ambiente, de vento em popa vai a TV Bigodes com o telejornal diário “Bigodes News” onde a noticia é sempre verdadeira “as vezes!” Mais um excelente trabalho do produtor e realizador Mar. Pinto. Hoje 15 de Junho realizou-se mais um famoso jantar da “Confraria Belzebu” onde se desgostou um excelente repasto, como não poderia deixar de ser, Lombinhos de Vitela em cama de Abacaxi Flambé, arroz Tóquio , Brócolos a Nagasaki, regados com o Néctar dos Deuses Monte Velho da famosa herdade do Esporão, como sobremesa, aquelas chafurdices do cabo TFP Cristo (que por sinal são óptimas), o propósito do evento: Adestramento com vista a uma faena nocturna! Algo Imprevisto… Assim se vai passando os dias a borda desta majestosa Barca.

Linha Internacional da Data

22h / 23h dia 11 Julho 2010
Quando a "barca" transpôs a Linha Internacional da Data passando da longitude Leste para a longitude Oeste ( 179º59'59''E para 179º59'59''W ) na latitude ( 26º7'59''N).




A Linha Internacional da Data, que tem como extremidades o Pólo Norte e o Pólo Sul, separa o ontem do hoje (estando colocado a oeste da linha) ou noutra óptica o hoje do amanhã (estando colocado a leste da linha).
Desfasadas de 12 horas, ambas as linhas sombra- sol, que estabelecem as mudanças dia-noite e noite-dia, podem ser compreendidas como enormes ponteiros de relógio que, por hábito, se encontra dividido em 24 intervalos, ou seja, 24 horas, tantas quanto tem a duração do dia.
Não sendo viável, nem prático, cada lugar dispor da sua própria hora regulada com o movimento do sol, na sequencia dos trabalhos que sucederam à Internacional Meridian Conference, que teve lugar em 1884, optou-se, de forma prática, pela divisão dos 360o da circunferência terrestre, no Equador, pelas 24 horas da duração do dia.
A cada um destes intervalos (fusos) horários correspondem 15 graus de longitude, sendo que o fuso zero, ou zulo (z), se encontra centralizado no Meridiano de Greenwich, dividido 7,5 graus para Leste e outros tantos para Oeste. A partir deste, seguem-se em cada hemisfério, 11 fusos de 15 graus e um último com apenas 7,5 graus, que limita com o meridiano dos 180 graus. Isto faz um total de 24 fusos horários, pois nestes dois últimos regista-se a mesma hora, mas em dias imediatos.
No que respeita a mudança da data, na verdade existem sempre duas linhas que separam dois dias seguidos, uma fixa a Linha Internacional da data, o outra que sendo móvel, esta relacionada com o movimento do sol, sendo responsável pelo contínuo adiantar do dia nos diferentes fusos horários. Assim sendo funciona por saltos de uma hora, ou seja, a meia-noite de cada fuso, acrescenta-se um dia à data do lugar.
Sendo assim a Linha Internacional da Data não é mais do que uma linha imaginária, que separa dois dias consecutivos, se esta for cruzada navegando de Leste para Oeste, que é o nosso caso, soma-se um dia (24 horas), sem se alterar a hora do fuso anterior (-12), navegando em sentido contrário, ou seja de Oeste para Leste, retira-se um dia de (24 Horas), ficando a hora do fuso M (+12).

A partida de Honolulu, Hawai…


Ao 163º dia de missão, do dia 5 de Julho por volta das 09:40 o mestre apitou a faina geral de desatracação, é o fim da estadia em mais um porto Honolulu, Hawai, para muitos, o melhor até ao momento, muito sol, águas quentes de cor azul-turquesa, praias de areias brancas com muitas palmeiras. Largámos a ultima espia do cais e começamos a caçar pano, aderiças e escotas da vela de estai, bujarrona de dentro, estai da gávea e mezena baixa, seguidamente bujarrona de fora, giba, estai do joanete, estai do galope do grande, estai do gave top, estai do galope do gave tope e mezena alta, rumamos para uma posição onde carregamos todo o pano latino, guinando para oeste caçando todo o pano redondo porque o vento estava de feição, desfraldo assim as cruzes de Cristo, e desfilamos por de vante da bela cidade de Honolulu e da sua bela praia Waikiki para gáudio de milhares de pessoas, mais uma vez a linda “Barca “ em grande.
Ohau, ilha maravilhosa “Meca “ do surf mundial, apesar de nesta altura do ano não ser a melhor para a sua prática. É nesta ilha, onde fica situada a Base Naval de Pearl Harbor que ficou mundialmente conhecida pelas piores razoes, pois foi em 7 Dez de 1941 que a força aérea Japonesa desferiu um feroz ataque onde ceifou a vida a 2388 militares e civis, a perda de 21 navios e 170 aeronaves, desencadeando o envolvimento dos E.U.A na segunda guerra mundial, base de Pearl Harbort onde visitamos o memorial ao “ USS Arizona” que se encontra submerso, estivemos a bordo do” USS Missouri” (navio museu), grande couraçado que participou na segunda guerra mundial, e esteve presente cinco décadas depois na guerra do golfo. Na parte norte da ilha “North Shore” aproveitamos para visitar o Centro Cultural da Polinésia, 42 hectares de vida nativa destes povos que habitam nesta zona do globo (Hawai, Thaiti, Samoa, Tonga, Fiji, Marquesas, Easter Islands), onde saboreamos a sua óptima gastronomia, e contemplamos um maravilhoso espectáculo “Há: Breath of Life” uma historia de paixão onde é contada com muita musica, dança e fogo.
Ontem, 4 de Julho, dia onde se comemorou o dia da independência, dia muito significado para os Americanos. Fez ontem um ano que estávamos em Nova York.

Fotos da nossa estadia no Hawaii ...



Algumas fotos da nossa tirada San Diego - Hawaii

HAWAI - HONOLULU…


Honolulu é a maior cidade e capital do estado norte-americano de Hawai, bem como um dos quatro condados do estado, ocupando toda a ilha de Oahu. A sua área é de 5 509 km², sua população é de 876 156 habitantes, e sua densidade populacional é de 564 hab/km²
É incerta a data em que chegaram a Honolulu os primeiros emigrantes polinésios. Há teorias que avançam que foi fundada no início do segundo milénio antes de Cristo por uma comunidade oriunda da Polinésia. O que está claro é que algumas descrições verbais e artefactos indicam que no século XII haveria uma comunidade no local onde está hoje a cidade. No entanto, quando Kamehameha I conquistou Oahu na batalha de Nuuanu Pali, mudou a sua corte real da Ilha Havai para Waikiki em 1804. A corte voltou a mudar-se em 1809 para Honolulu.
O capitão inglês William Brown foi o primeiro estrangeiro a chegar ao local que é hoje o porto de Honolulu, em 1794. Desde então, um grande número de navios estrangeiros visita o porto, o que motivou a expansão de Honolulu, a partir do ponto frequentado por navios mercantes que viajam a partir da América do Norte e da Ásia.
Em 1845, por decisão do rei Kamehameha III, Honolulu torna-se na capital do Reino do Havai, substituindo a cidade de Lahaina, na ilha de Maui (que era capital do arquipélago desde 1820). Durante o seu reinado e o dos seus sucessores, Honolulu transformar-se-ia numa capital moderna, com a construção de edifícios como a Catedral de Santo André, o Palácio 'Iolani e Aliʻiōlani Hale. Ao mesmo tempo, Honolulu tornou-se o centro do comércio nas ilhas, com a fixação de grandes empresas na baixa de Honolulu, dirigidas pelos descendentes de missionários americanos.
Apesar da turbulenta história do final do século XIX e no início de século XX, que assistiu à queda da monarquia havaiana, à anexação pelos Estados Unidos da América e ao ataque a Pearl Harbor pelo Japão que forçaria os Estados Unidos a entrar na Segunda Guerra Mundial, Honolulu nunca deixou de ser a capital, maior cidade e principal porto das ilhas havaianas. Após a inclusão do Havai como estado da União, deu-se um boom económico e um crescimento rápido tanto em Honolulu como no Havai em geral. O transporte aéreo moderno traz à cidade milhões de visitantes todos os anos. Hoje, Honolulu é uma cidade com muitos arranha-céus modernos e é o centro da indústria do turismo no Pacífico, com centenas de hotéis e milhares de quartos.

Devido à uma localização próxima em relação à Linha do Equador, Honolulu possui um clima tropical, com altas temperaturas mesmo no ápice do inverno, entre Janeiro e Fevereiro, os meses mais frios da cidade. No inverno, as temperaturas chegam aos 27 °C ao dia e raramente são inferiores de 20 °C à noite. Apesar de não fazer muito frio, pode acontecer de a temperatura cair muito, como em Janeiro de 1969, em que a temperatura caiu para 11 °C em Janeiro, até agora a temperatura mais baixa já registada na cidade. No verão, a temperatura máxima pode superar os 30 °C e a mínima fica nos 23 °C. Apesar de Agosto ser o mês mais quente do ano na cidade, a temperatura mais alta foi registada em Setembro de 1994, no dia 19, com 35 °C. A temperatura média anual da cidade é 25 °C

CHEGADA AO HAWAI


28 De Junho de 2010
Mais uma tirada está prestes a finalizar, ao fim do 15º dia pelas 18:30 avistamos terra, o arquipélago do Hawai, são agora 21:00 temos pelo nosso bombordo as ilhas de Maui e Molokai, estando a algumas horas de atracar na ilha Oahu na cidade Honolulu. Ao fim desta tirada que teve a particularidade deter sido efectuada na sua totalidade a vela, 2353 milhas percorridas até ao momento, tirada como tantas outras, desta memorável viagem que nos leva aos quatro cantos do mundo, com a única diferença de termos embarcado em São Diego os cadetes do 2º ano da escola Naval do curso “Padre Fernando Oliveira” que nos irão acompanhar até ao final de Agosto. Duas semanas a navegar nestas águas pacíficas com ventos muito favoráveis, com temperaturas muito agradáveis, não é por acaso que estamos a chegar ao Hawai, quem diria que eu um dia ia estar nestas maravilhosas ilhas que ficam “plantadas” no Oceano Pacifico a meio caminho entre o Continente Americano e o Continente Asiático, só mesmo em sonho ou nos filmes, mas estando embarcado no N.R.P. Sagres tudo é possível. Durante estas duas semanas onde praticamente não quebramos a rotina diária, serviços pela manhã a tarde descanso das tropas, e muitos quartos (períodos de serviço) á mistura, onde festejamos o São João com pompa e circunstancia onde não faltou as populares marchas (marcha do osmose), e claro a bela sardinha assada, porque São João sem sardinha não é São João, também se disputou um Benfica-Sporting em veteranos (+ 35 anos) em Futconvés, claro a vitória sorriu ao glorioso por 5-4. O Benfica sempre em grande. Por falar em futebol, amanha a nossa selecção joga um jogo importante nos oitavos de final do campeonato do mundo com a Espanha, por aqui já se nota um nervoso miudinho entre a marujada pois estamos a poucas horas desse grande embate. Força Portugal…